This text aims at pointing out some of the philosophy of law present in the works of the Hellenist philosopher and physician Sextus Empiricus (ΣΕΞΤΟϒ ΕΜΠΕΙΡΙΚΟϒ), and supports two main theses: the first, based on an epistemological point of view, presupposes that exact knowledge of the world — that is, an entirely adequate relationship between the mind of each human being and the events around — is not possible, which insurmountably renders all perception relative. The second thesis, from an axiological (...) point of view, postulates that Skepticism does not necessarily imply disregarding concepts of justice or abandoning any ethical parameters, but functions as an immunizing element against intolerance and dogmatism. (shrink)

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This study examines the concept of argumentation empirically, to correct the normative conception of argumentation adopted by most scholars since Aristotle. They are not interested in what argumentation is, but in what it ought to be. The pre-Aristotelian approach is preferable, because it recognizes that argumentation, although it includes persuasion, also embraces other eristic techniques in which the speaker does not necessarily seek to persuade, but simply to prevail. This broader descriptive and pragmatic analysis explains the different ways in which (...) discourse actually occurs and particular arguments succeed, leaving in a secondary place the opinion of each author on how they should be. (shrink)

A Teoria Crítica propõe, com Theodor Adorno, uma íntima relação entre filosofia e desenvolvimento de experiências formativas, constituindo um referencial teórico indispensável para o entendimento acerca do que é pensar filosoficamente em uma perspectiva denominada negativa. Nessa relação, a experiência e racionalidade estética demarcam uma nova forma de conceber a razão e seu momento na relação com a objetividade. Esse momento da razão não indica apropriação, mas remete para uma aproximação e, a partir dessa, a construção de sentido. A problemática (...) que orienta este texto indaga sobre como os conceitos de concreto, aproximação e construção se articulam no desenvolvimento das chamadas experiências formativas. Defendemos a hipótese de que a partir da articulação desses conceitos a riqueza constitutiva da realidade passa a ser manifestada e apreendida, possibilitando, mediante a ampliação das experiências, a manifestação do novo e a construção de sentido. Essa constelação conceitual indica o desafio de considerar a objetividade para além do imediatamente dado; indica, também, o sentido que deve assumir a tensão dialética geradora da aproximação e, por último, um caminho que nos auxilia na tarefa de compreensão do pensamento crítico de Theodor Adorno. (shrink)

Jose Marti contributed greatly to Cuba's struggle for independence from Spain with words as well as revolutionary action. Although he died before the formation of an independent republic, he has since been hailed as a heroic martyr inspiring Cuban republican traditions.

O presente estudo investiga a seguinte questão: a natureza definida por Aristóteles na _Física _e no _De caelo_ como princípio intrínseco e causa de movimento, especialmente da locomoção, de fato, é o princípio e a causa da locomoção cósmica, para Alberto Magno, Boaventura de Bagnoregio e Christine de Pizan? A hipótese estabelecida aqui sustenta uma resposta negativa. Para tanto, primeiro contextualizarei brevemente o surgimento da cosmologia universitária parisiense, o que é feito mediante a articulação entre as noções de _machina mundi_ (...) e _impetus_ realizada por João de Sacrobosco. Com efeito, ao explicar a perene locomoção da máquina cósmica, Sacrobosco silencia no que toca à natureza do _impetus_. Alberto, Boaventura e Christine, por sua vez, entendem que a causalidade da natureza está limitada às esferas e às classes naturais determinadas, ou seja, no domínio do todo, do cosmo, a _causa motus_ se reduz à _causa essendi_, o _creator_, que é a divindade, razão pela qual o _impetus_ que locomove a máquina cósmica não parece ser natural. Assim sendo, a questão que surge na cosmologia ou física se estende para a metafísica e para a teologia natural, tonando a discussão complexa o suficiente para despertar interesse filosófico. (shrink)

O artigo detém-se em mostrar algumas das principais considerações de Walter Benjamin à história, apresentadas em seu texto - Sobre o conceito da história - escrito e publicado em alemão, originalmente, no mesmo ano de seu suicídio, em 1940. A frente do desencadeamento dos movimentos totalitaristas da Europa do século XX, Benjamin propõe um projeto intelectual, voltado a despertar nas classes subalternas o sentimento de revolução e de interrupção do continnun histórico. Para ele, a história sempre é contada do ponto (...) de vista das classes hegemônicas, os vencedores da história. Estes, modelam e dirigem a história conforme seus interesses particulares, excluindo dos processos historiais, as várias contradições políticas, econômicas e sociais do passado. No presente, assim, a história não é contada, narrada e exposta na natureza íntegra e verídica dos fatos. Fato este, que leva o conformismo a todos aqueles que, no instante presente, deveriam redimir as injustiças cometidas no passado pelas classes hegemônicas. Deste modo, será pertinente trabalhar os dezoito aforismo que compõe seu texto, para entender, quais os principais motivos que levaram Benjamin à ter o sentimento pessimista da história. Com isso, busca-se esclarecer, suscintamente, alguns dos principais pressupostos teóricos que compõe seu projeto intelectual. No cerne de sua proposta o conceito de ‘paradoxal reversibilidade recíproca’ (Umschlagen) assume significativa importância pois, é através dele que Benjamin propõe um movimento esquerdista acionário e mais radical do que o marxismo tradicional, para salvar a humanidade da catástrofe histórica: a propagação do liberalismo econômico. (shrink)

Epícteto, el filósofo estoico del siglo II de la e.c., nos presenta su visión ética en este discurso Sobre el embellecimiento . Se apoya en los preceptos socráticos del “Conócete a ti mismo” y “Cuídate a ti mismo”, pero los complementa maravillosamente con el “Ordénate a ti mismo”. Es una visión en la que la ética y la estética son embellecidas por la cosmética.

The article is divided in three main parts. The first part shows that the first three chapters of the second essay of On the Genealogy of Morality give a genealogical account of the emergence of reason in human history, and that this account involves the claim that reason is a development of human engagement with social rules: Nietzsche understands the emergence of reason as the emergence of a normative space of reasons. The second part interrogates Nietzsche’s conception of value, purpose, (...) and meaning in order to show that he is not a proponent of any version of “bald naturalism”: he does not equate what is “really real” with a natural world of causation devoid of value, purpose, and meaning. The third part of the article shows that, although Nietzsche’s perspectivism does not assign to the space of reasons the status of a purely autonomous realm of justification, he does not dismiss rational normativity, or the space of reasons, as merely illusory. Nietzschean genealogy is shown to be a reflective questioning of our values that investigates the reasons behind our deeper normative commitments. (shrink)

O presente artigo tem por objetivo realizar uma análise da ordem do amor em Santo Agostinho. Para tanto, percorreremos suas obras a fim de buscar o movimento natural do amor, do interior humano a Deus, na busca da satisfação dos desejos e da felicidade; e como esse movimento conduz a uma ética direcionada, principalmente, ao atendimento dos mais carentes. Para isso, abordaremos o conceito de ordem e a dinâmica do amor a Deus e ao próximo.

Entre Dezembro de 1755 e Fevereiro de 1796, a aspiração de erguer em Lisboa uma biblioteca pública tem várias expressões, e o Alvará de Fevereiro de 1796 que cria a Real Biblioteca Pública da Corte representa, em certa medida, o culminar desse processo. António Ribeiro dos Santos, como responsável pela biblioteca, mostra como se entendia o que devia ser uma Biblioteca da Corte, os seus objectivos, os seus princípios de organização, o cuidado colocado na sua actualização, confirmando a centralidade política (...) de uma instituição onde se materializa a relação entre o poder e o saber, e onde se define como prioridade a abertura das colecções à leitura pública. Neste processo convergem conceitos e políticas distintas, relativamente às noções de biblioteca pública e de Biblioteca Real, e percebe-se a importância política atribuída a uma biblioteca pública da Corte como elemento central das atribuições do Estado. (shrink)

Falar de formas da História das Ideias significa assumir que não nos referimos a uma área monolítica. É verdade que a designação foi, tendencialmente, associada a uma só experiência específica e que serviu de identificação a escolas e correntes, em diferentes contextos: na relação entre a História da Literatura e a História da Filosofia, em França; na História Conceptual, na Alemanha; na História das Ideias Políticas, na Grã-Bretanha; na História de ideias singulares, próxima dos Estudos Filo...

Dois aspectos básicos orientam a reflexão sobre a Teologia da Libertação: o primeiro aborda o passado e discute seu surgimento e desenvolvimento; o segundo é direcionado ao futuro e aponta desafios. No processo de formação da Teologia da Libertação três questões são analisadas ​​: a libertação, a práxis e os pobres. Em cada uma, destaca-se o aspecto da própria Teologia da Libertação. A libertação surge dentro do contexto econômico e político e é compreendida nos campos da antropologia e da teologia, (...) numa leitura dialética da realidade. A práxis mudou a ênfase doutrinária da teologia, passando a indagar sobre questões levantadas pela fé à prática dos cristãos, à Igreja e às pessoas, e como a teologia reflete sobre essas questões. A compreensão da noção de pobre e da pobreza deixa de estar ligada à carência de bens materiais e passa a ser entendida no contexto da exploração dos seres humanos pelo sistema dominante. As perspectivas futuras da teologia apontam para a ampliação do conceito de libertação para os campos do diálogo inter-religioso, para a questão das mulheres, da etnia e da ecologia. Palavras-chave: Libertação. Práxis. Pobre. Método. Igreja Católica.Two main aspects guide the reflection on liberation theology: one addresses the past and discusses the emergence and development of such theology, and the other points out the future and the possible challenges to be faced. In the process of formation of liberation theology three main issues are analyzed: liberation, praxis, and the poor. On each of these issues, we emphasize the aspect of liberation theology itself. Liberation emerges within the economic and political context and is then understood in the field of anthropology and theology, from a dialectical reading of reality. Praxis shifted the emphasis from doctrinal theology to ask what issues are raised by the faith and practice of Christians, the church and the people, and how theology reflects on such issues. The understanding of the notion of poor and poverty is no longer linked to the lack of goods but comprehended in the context of the exploitation of human beings by dominant system. The future perspectives of theology bind to the broadening of the concept of liberation for the sectors of inter-religious dialogue, the issue of women, ethnic and ecology. Keywords: Liberation. Praxis. Poor. Method. Catholic Church. (shrink)

This article deals with the teaching of logic at the Colégio de Coimbra and Colégio Maranhão in the 18th century. Colégio do Maranhão was administered by the Jesuits and offered higher education courses in philosophy and theology. The education offered by the Society of Jesus was intended to be universal, since as a religious order its mission of evangelization also had a global character. In fact, the pedagogical methods and the curriculum were in theory uniform. Therefore, given the scarcity of (...) documents detailing the educational context of the Colégio do Maranhão, it is necessary to know the Colégio de Coimbra, which was a model for the others. The main task of this work is, therefore, to present the teaching of philosophy, and more specifically logic, at Colégio do Maranhão. To this end, specialized bibliography and primary sources that present the content of philosophy at Colégio do Maranhão will be used. It is expected that it will be possible to show the constituent elements of Philosophy teaching in Maranhão, such as the curricular structure of the course, the contents specific to Logic and the focus given to it. (shrink)

Uma questão que surge para aqueles que começam a trabalhar com a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer consiste, em parte, na pergunta sobre os limites da relação da hermenêutica com a fenomenologia. Ou seja, até que ponto a hermenêutica expressa posições dependentes dos modos de pesquisa da fenomenologia. Neste texto, buscamos rastrear como essa relação acontece explicitamente nos textos de Gadamer, apontando que há uma consequencia prática da herança fenomenológica que é absorvida pela hermenêutica.

Entre os vários problemas filosóficos que tem ocupado os filósofos envolvidos com a pesquisa ética está aquele da objetividade do valor. Alguns teóricos defendem que não há objetividade nos juízos valorativos. Outros, os realistas, defendem que os juízos valorativos são tão objetivos quanto os juízos factuais. Aqui abordaremos a postura realista, em especial o realismo naturalista de Alasdair MacIntyre, e como esta postura lida com a questão da distinção entre fato e valor.

A história das ideias das últimas décadas tem sido, antes do mais, mar­cada pela história das ideias políticas, quer pela quantidade de estudos pro­duzidos e editados, quer pela forma como têm condicionado a reflexão e a imagem do que é trabalhar neste campo. Fizeram-se, é certo, trabalhos importantes sobre ideias científicas, esté­ticas ou filosóficas, domínios de fronteira, que estão vivos também pelas tensões do seu fazer e da sua identificação. O que se faz em História da Ciência, Históri...

Filologia será uma palavra forte. Em todo o caso, como se procura demonstrar e como a tradição nos impõe, é apropriada para caracterizar uma das dimensões dos estudos sobre o livro. O conceito remete o leitor para estudos textuais, onde a língua é com frequência elemento central. Será também vista como disciplina que procura a “autenticidade” dos textos. Mas há outro mundo a considerar. Para os estudos sobre os livros, as leituras, a história da cultura escrita, o olhar do filólogo (...) interessa... (shrink)

São várias as críticas que Leo Strauss e os seus discípulos dirigem contra São Tomás, sujo ensinamento jusnaturalista abertamente desconsideram. Acusam-no de conceber o direito natural em termos maximanente universalistas, com o resultado de que todos os códigos de leis que se pretendam justos terão de convergir no seu desenho fundamental, o que nitidamente incomoda os straussianos. Partindo dessa crítica, o presente texto analisa qual a relação estabelecida na Suma teológica entre o direito natural e o ius gentium, esse corpo (...) básico de institutos jurídicos tido precisamente por comum aos vários povos. (shrink)

La presente obra ofrece la primera historia completa de toda la filosofía novohispana desde 1521 hasta 1821. Se trata de una visión unitaria y completa de toda la filosofía de la época colonial de México, única en su género y con muchas aportaciones valiosas y originales, con método y bases de verdadera investigación histórico-filosófica. Se abre el libro con una hermenéutica de la historia de la filosofía novohispana en la cual el autor, siguiendo las orientaciones más modernas, comprende e interpreta (...) la historia de las ideas en México a partir de sus verdaderos comienzos: desde la polémica entablada por Agustín Rivera y Agustín de la Rosa sobre la validez o no de la acción de España en la enseñanza de la filosofía y de la ciencia en la Nueva España. En su conjunto la obra, estructurada cronológicamente, estudia las actividades y manifestaciones filosóficas de las órdenes religiosas en los tres siglos clásicos, estableciendo una división entre humanistas y escolásticos. Entre los humanistas, destacan fray Juan de Sumárraga, fray Bartolomé de Las Casas, Vasco de Quiroga y Francisco Hernández. En la exposición de los escolásticos, y atendiendo a las diversas órdenes, traza un resumen de las obras principales de los autores más destacados: Diego Valdés, Alonso de la Vera Cruz, Pedro de Hortigosa, Antonio Rubio y Antonio Arias, así como sor Juana Inés de la Cruz. (shrink)

The discovery of transgenes in maize landraces in Mexico, a center of diversity for this crop, raises questions about the potential impact of transgene diffusion on maize diversity. The concept of diversity and farmers’ role in maintaining diversity is quite complex. Farmers’ behavior is expected to have a significant influence on causing transgenes to diffuse, to be expressed differently, and to accumulate within landraces. Farmers’ or consumers’ perceptions that transgenes are “contaminants” and that landraces containing transgenes are “contaminated” could cause (...) these landraces to be rejected and trigger a direct loss of diversity. (shrink)

In this paper I will briefly discuss flourishing and freedom, relating them to health and disease; discuss the tensions between flourishing and freedom; and exemplify how those discussions are relevant to chronic disease suffering. The concept of freedom has significant connections with the concepts of health, disability and disease. Understanding disease and disability in terms of the loss of aspects of freedom may help our understanding of the suffering that arises from chronic disease. On the other hand, flourishing may require (...) a degree of adversity. Therefore disability and disease may be conducive to flourishing. Flourishing may be understood as subordinated to freedom, as a path to freedom, or as transcending freedom. It is suggested that freedom and flourishing are expressed as mutually enhancing cycles, actualized according to the personal circumstances that will ground their expression. In a distant horizon of innocent spontaneous self-expression, flourishing and freedom may become coincident. Regarding chronic disease as a constraint on ‘species-typical’ abilities to fulfill one’s significant life interests, as well as an unwanted intrusion into the patient’s life, presents chronic disease suffering as a loss of both positive and negative freedom. The conceptual relation between flourishing and freedom will thus organise the possibilities the sufferer sees as open to their self. (shrink)

ResumenEn este artículo se trata de examinar la idea del joven Nietzsche de una metafísica de artista, que de alguna manera conservó después, en su concepción de que el arte es la verdadera metafísica, en contraposición con la metafísica usual. Se pretende resaltar el carácter sumamente analógico de estas ideas de Nietzsche en su primera época.Palabras claveNietzsche, Metafísica, Arte, AnalogíaThis article deals with the idea of young Nietzsche’s about a Metaphysics of Artist, idea that in different ways he preserved along (...) his life, in his conception that Art is the true Metaphysics, opposed to classic and usual Metaphysics. The aim is to call attention to the extremely analogic caracter of these ideas of Nietzsche’s in his first epoque.KeywordsNietzsche, Metaphysics, Arts, Analogy. (shrink)

Object relative clauses are harder to process than subject relative clauses. UnderGrillo’s (2009)Generalized Minimality framework, complexity effects of object relatives are construed as intervention effects, which result from an interaction between locality constraints on movement (Relativized Minimality) and the sentence processing system. Specifically, intervention of the subject DP in the movement dependency is expected to generate a minimality violation whenever processing limitations render the moved object underspecified, resulting in compromised comprehension. In the present study, assuming Generalized Minimality, we compared the (...) processing of object relatives with the processing of subject control in ditransitives, which, like object relatives, instantiates a syntactic dependency across an intervening DP. This comparison is justified by the current debate on whether Control should be analyzed as movement: if control involves movement of the controller DP, as proposed byHornstein (1999), a parallel between the processing of object relatives and subject control in ditransitives may be anticipated on the basis of intervention. In addition, we explored whether general cognitive factors contribute to complexity effects ascribed to movement across a DP. Sixty-nine adult speakers of European Portuguese read sentences and answered comprehension probes in a self-paced reading task with moving-window display, comprising four experimental conditions:Subject Relatives;Object Relatives;Subject Control;Object Control. Furthermore, participants performed four supplementary tasks, serving as measures of resistance to interference, lexical knowledge, working memory capacity and lexical access ability. The results from the reading task showed that whereas object relatives were harder to process than subject relatives, subject control was not harder to process than object control, arguing against recent movement accounts of control. Furthermore, we found that whereas object relative complexity effects assessed by response times to comprehension probes interacted with Reading Span, object relative complexity effects assessed by comprehension accuracy and reading times did not interact with any of the supplementary tasks. We discuss these results in light of Generalized Minimality and the hypothesis of modularity in syntactic processing (Caplan and Waters, 1999). (shrink)

O artigo tenta reconstruir alguns elementos acerca da passagem da Lógica da essência para a Lógica do conceito, da necessidade para a liberdade, na Ciência da Lógica hegeliana. No contexto da publicação dos duzentos anos dessa obra filosófica, a explicitação dessa passagem é referencial para a compreensão da Ciência da Lógica e de todo o pensamento hegeliano. O artigo procura sustentar que o binômio necessidade/contingência, um dos pares categoriais da Lógica da essência, não é adequado para a articulação da filosofia (...) hegeliana. Como Hegel afirma reiteradas vezes, é preciso superar a dura necessidade para dar lugar à lógica da liberdade. Para a discussão da problemática, a confrontação entre algumas categorias da essência, tais como substancialidade, necessidade, contingência e causalidade, e algumas categorias do conceito, tais como universalidade, particularidade e singularidade é o foco da exposição. Dessa discussão brota a noção hegeliana de liberdade e a sua relação com o sistema. (shrink)

I argue that the opening line of the _Phaedrus_ proleptically encapsulates the major themes of the dialogue and that paying attention to the opening line enables us to strengthen the identification of psychagogy as the key unifying thread of the whole dialogue. In particular, I argue that the opening line foreshadows the quarrel between Lysias and Socrates over the practical guidance of Phaedrus’ soul; the prominence of friendship in the philosophical form of life; the pertinence of Socrates’ one-on-one, custom-built speeches, (...) vis-à-vis the later conceptualization of rhetoric; the definition of the soul as a source of never-ending movement; as well as the origin (_arché_) and destiny (_télos_) of human souls, following the lines of the Palinode. (shrink)

Resumo: Este ensaio pretende compreender algumas das imagens diversas que o amigo pode suscitar em nosso pensamento. Parte-se de uma crítica ao tratamento filosófico da tradição ocidental-moderna à amizade, questionando a tese aristotélica do amigo como um outro-si-mesmo, fraterno e irmão. Então, busca-se percorrer imagens a partir das filosofias indígenas, considerando a política de amizade inventada entre anfitriões indígenas e antropólogos. Nestas relações que envolvem Dom Juan e Castaneda, Kopenawa e Albert, Dzoodzo e este autor, vislumbra-se uma ética que se (...) constitui a partir da imagem imanente do inimigo e não do irmão fraterno. Desta perspectiva, passamos a considerar, ao invés de uma alteridade binomial, como em Aristóteles, uma alteridade genérica, enquanto um fundo virtual de diferença, a partir do qual as relações de que são feitas a amizade são atualizadas. Esse movimento implica reconhecer enquanto sujeitos entes e seres não concebidos assim no arranjo sociopolítico moderno. Por fim, o amigo emerge como uma atualização de um outro-outro, deixando-nos com a questão extraída da metafísica indígena: quais são os efeitos políticos de reconhecer o amigo a partir da imanência do inimigo? Palavras-chave: Amizade; Indígenas; Filosofias The friend-enemy: contributions of indigenous philosophy to the theory of friendship Abstract: This essay aims to understand some of the diverse images that the friend can raise in our thinking. It starts from a critique of the Western-modern tradition's philosophical treatment of friendship, questioning the Aristotelian thesis of the friend as an an another self, fraternal and brotherly. Then, it seeks to go through images from indigenous philosophies, considering the politics of friendship invented between indigenous hosts and anthropologists. In these relationships involving Don Juan and Castaneda, Kopenawa and Albert, Dzoodzo and this author, we glimpse an ethics that is constituted from the immanent image of the enemy and not of the fraternal brother. From this perspective, we come to consider, instead of a binomial alterity, as in Aristotle, a generic alterity, as a virtual background of difference, from which the relations of which friendship is made are actualized. This movement implies recognizing as subjects entities and beings not conceived in this way in the modern socio-political arrangement. Finally, the friend emerges as an actualization of an other himself, leaving us with the question drawn from indigenous metaphysics: what are the political effects of recognizing the friend from the immanence of the enemy? Key-words: Friendship; Indians; Philosophies El amigo-enemigo: aportaciones de la filosofía indígena a la teoría de la amistad Resumen: Este ensayo pretende comprender algunas de las diversas imágenes que el amigo puede suscitar en nuestro pensamiento. Parte de una crítica al tratamiento filosófico de la amistad en la tradición occidental-moderna, cuestionando la tesis aristotélica del amigo como un outro-yo, fraternal y hermanado. A continuación, tratamos de recorrer las imágenes de las filosofías indígenas, considerando la política de la amistad inventada entre los anfitriones indígenas y los antropólogos. En estas relaciones que involucran a Don Juan y Castaneda, Kopenawa y Albert, Dzoodzo y este autor, vislumbramos una ética que se constituye a partir de la imagen inmanente del enemigo y no del hermano fraterno. Desde esta perspectiva, comenzamos a considerar, en lugar de una alteridad binomial, como en Aristóteles, una alteridad genérica, como fondo virtual de la diferencia, a partir de la cual se actualizan las relaciones de las que está hecha la amistad. Este movimiento implica reconocer como sujetos a entidades y seres no concebidos así en el ordenamiento sociopolítico moderno. Finalmente, el amigo emerge como actualización de un otro-otro, dejándonos la pregunta extraída de la metafísica indígena: ¿cuáles son los efectos políticos de reconocer al amigo desde la inmanencia del enemigo? Palabras-clave: Amistad; Indios; Filosofías. Data de registro: 13/03/2023 Data de aceite: 20/09/2023. (shrink)

A reflection on how to teach philosophy with the help of theatrical techniques and scenic interpretation tools, building an allegorical environment for the presentation of philosophical content. Considering Plato's explanation of the allegory of the cave, where he starts from 'appears' or 'imagines' and describes his narrative, in a complete way, in a theatrical approach to use the imagination of his listeners. And thus building a scene, a representation of what he wanted to teach his interlocutors. In addition to reflecting (...) on contemporary caves, built in the rooms of young people, who are isolated, attentive only to the images produced on cell phone and computer screens, without being sure about the veracity of the information received in these 'walls' of modern caves. Also following the approaches and paths of Deleuze and Foucault in their considerations on the constructions relevant to the study of philosophy and its learning, this article aims at this reflection as a contribution to the art of theatre, the 'teatron', the place for to see. And to see how this seeing is a metaphorical perspective, something that is also a philosophical question, both in the direct and in the metaphysical sense. In addition to being a matter of experience made possible by immersion in the world of ideas and imagination, in a reflective, pragmatic way and with a view to learning and teaching philosophy. (shrink)

O perspectivismo de Nietzsche defende que o mundo como um todo é “absurdo”, não tem uma meta, um valor, uma finalidade, um sentido, mas não defende que a condução de uma vida humana possa ser outra coisa que não um reger-se por metas, valores, fins, sentidos. Esta distinção é fundamental para que se compreenda que, por um lado, Nietzsche aceita a “verdade do niilismo” — aceita que o mundo é em si mesmo “absurdo”, o mundo não pode ser racionalmente justificado (...) —, mas, por outro, entende que, num determinado tipo de cultura humana, o mundo pode ser justificado “enquanto fenómeno estético”. É esta possibilidade de uma justificação estética do mundo que faz do pensamento de Nietzsche uma “luta contra o niilismo”, na qual não se trata de reduzir todas as metas, valores, fins e sentidos a ilusões subjectivas, mas sim de ousar pensar uma “transvaloração de todos os valores”. (shrink)